quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Samaim e Magosto 2007

O passado domingo, 28 de Outubro, fumos jantar e apanhar castanhas ao Souto de Lago, em Valdovinho. Desta vez como em muitas outras, as crianças forôm as protagonistas, a castanha de maior calibre colheu-na Eloi [aplausos]. Fôrom vários os quilos de castanhas que recolhimos para o magosto que tinhamos programado para o dia de Samaim, que celebramos no Centro Social da Gándara em colaboraçom coa associaçom vizinhal. A tarta com mais suceso foi a de Pili, chocolate e laranxa, mágoa que nom levara castanha entre os seus ingredientes, seguro que levava o prémio.

O 31 começou co Obradoiro de Cabaças na Praça da Gándara, dúzias de cabaças de todos o tamanhos e formas fórom labradas, sobre todo polas rapazas e rapaces que disfrutárom toda a tarde.

Mentras José, Agulhó e André ultimavam a infraestrutura, com puntos de soldadura incluidos, para assar os arenques, liscos e castanhas, as cançons e música ambientárom e aledárom o Centro Social de festa.

Por escasos e saborosos os arenques e liscos voárom rapidamente, houvo quem tivo que conformar-se só coas castanhas, mais logo chegou Estrela cum saboroso pastel de cabaça.

Os debates transcendentais, o intercambio de información, os novos projectos, os reencontros, as cançons e a música fórom os protagonistas do final de jornada. Junto cos contos de medo. As crianças aguantárom de Pedro Chosco para poder participar. Nom se cortárom à hora de relatar as suas histórias antes de que se abriram as portas que separam o mundo dos mortos co mundo dos vivos. Apasionte foi o conto de Duarte, que rematou cum reparto impresionante de larpeiradas. Mais também, nom estivérom mal os de Fátima, Lupe e Eloi.

Em poucos dias apresentaremos a galeria fotográfica do Magosto Samaim 2007.
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sábado, 22 de setembro de 2007

Acordos da reuniom celebrada o 22 de setembro de 2007 no local da Gándara

Reuniom de A Revolta
22-9-07
Aprovam-se algumhas correcçons do texto dos estatutos que se apresentam. Decidem-se os endereços das sedes nos distintos concelhos.

[Seguem os nomes e DNI dalgumhas das pessoas que formamos o Colectivo]

O 28 de outubro iriamos recolher castanhas a Lago ou ao souto do paço Libunca. Agulho fala coa directiva da Asociaçom da Gandara.

Queda-se para reunir-se todos os sábados na Gandara, para ir aprendendo cançons e ensaiando cos instrumentos. Se algúm sábado nom vai ir ninguém se avisa.

sábado, 8 de setembro de 2007

Acordos da reuniom celebrada o 8 de setembro de 2007 no local da Gándara

Reuniom de A Revolta
08-09-07
Proposta de temas a falar na reuniom da Revolta convocada por iniciativa de Irene e Lupe para o sábado 8 de Setembro.

1º Definiçom da Revolta e situaçom legal.

Depois de 8 meses que vimos funcionando sem o amparo legal e de infraestrutura com a que contavamos quando estavamos formando parte da Fundaçom Artábria, as pessoas que convocamos vemos a necessidade de tomar umha série de iniciativas que nos levem a ter um corpo legal como Associaçom.
As ventajas que vemos de dar este passo som:
- Facilitar relaçons de colaboraçom com outras associaçons e coas instituiçons.
- Conseguir subsídios para as nossas actividades e um local próprio.
No caso de houver umha opiniom favorável a esta proposta, haveria que definir os nomes das pessoas que figurariam nos estatutos e na conta que teriamos que abrir co NIF. Também deveriamos ter para esta junta um informe de ingresos e gastos destes meses.

2º Proposta de actividades para este curso:

- Obradoiro de traxe tradicional.
- Curso de iniciaçom a internet (navegador, correio electrónico, blogs...).
- Obradoiro de canto e instrumentos tradicionais.
- Samaim, Antroido, Maios, Lumeirada.
- Participaçom em eventos solidários.

3º Texto da história da Revolta no blog.

Dado que existe discrepáncia em como está tratado o nosso passo pola Fundaçom Artábria, no texto que aparece no blog, propomos le-lo e que se fagam as propostas de redacçom que se vejam oportunas.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Assembleia da Revolta, o Sábado, 8 de Setembro de 2007

Convocatória da Assembleia da Revolta este Sábado, 8 de Setembro de 2007, às 19:00 hs nos locais do Centro Social da Gándara.

Proposta de temas a falar na reuniom da Revolta convocada por iniciativa de Irene e Lupe para o sábado 8 de Setembro às 19hs.

1º Definiçom da Revolta e situaçom legal.

Depois de 8 meses que vimos funcionando sem o amparo legal e de infraestrutura com a que contavamos quando estavamos formando parte da Fundaçom Artábria, as pessoas que convocamos vemos a necessidade de tomar umha série de iniciativas que nos levem a ter um corpo legal como Associaçom.

As ventajas que vemos de dar este passo som:

- Facilitar relaçons de colaboraçom com outras associaçons e coas instituiçons.
- Conseguir subsídios para as nossas actividades e um local próprio.

No caso de houver umha opiniom favorável a esta proposta, haveria que definir os nomes das pessoas que figurariam nos estatutos e na conta que teriamos que abrir co NIF. Também deveriamos ter para esta junta um informe de ingresos e gastos destes meses.

2º Proposta de actividades para este curso:

- Obradoiro de traxe tradicional.
- Curso de iniciaçom a internet (navegador, correio electrónico, blogs...).
- Obradoiro de canto e instrumentos tradicionais.
- Samaim, Antroido, Maios, Lumeirada.
- Participaçom em eventos solidários.

3º Texto da história da Revolta no blog.

Dado que existe discrepáncia em como está tratado o nosso passo pola Fundaçom Artábria, no texto que aparece no blog, propomos lê-lo e que se fagam as propostas de redacçom que se vejam oportunas.

Irene e Lupe
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terça-feira, 21 de agosto de 2007

Acto de solidariedade em Mugardos coa vecinhança que loita contra a planta de gás de REGANOSA

A Revolta em Mugardos, no acto de solidariedade coa vecinhança fechada na Casa do Concelho desde o passado 23 de Julho.

Galeria de diapositivos do acto celebrado o passado sábado 18 de Agosto de 2007

[Clicar acima da imagem para ampliar e ver a galeria de diapositivos]

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sábado, 18 de agosto de 2007

Ensaio em Covas preparatório da actuaçom em Mugardos


Um dos conflitos sociais, medioambientais e de seguridade para a vida das pessoas mais importantes dos últimos tempos, é o da construçom da planta regasificadora de REGANOSA dentro da Ria de Ferrol. Um despropósito gasístico rodeado de corrupçom e intereses económicos e políticos contrários aos interesses da populaçom.

Umha das luitas que se está desenvolvendo é a da vecinhança de Mugardos coa Plataforma Vecinhal de Meá ao frente, que estám ocupando a Casa do Concelho desde o passado 23 de Julho. Desde que se aprovou o Plano de Emergências Exterior, a vecinhança da zona colindante veu a ameaça gasística mais próxima que nunca, é por isso polo que decidírom passar a acçom e protestar com este feche cidadán na Casa do Concelho de Mugardos.

A Revolta que vem contribuíndo a esta luita cidadá, denunciando nas suas cançons a REGANOSA, fazendo algumha aportaçom económica e participando coas gaitas e percussom nas mobilizaçons cidadáns, agora quer solidarizar-se coa vecinhança fechada na Casa do Concelho, indo a visitá-la e levando um repertorio de 10 canços que achegaremos este sábado 18 de Agosto até Mugardos, às 7 da Tarde na Prazinha do Parque próxima à casa do Concelho. É por isso polo que ensaiamos estas cançons em Covas a passada Quarta-Fera, 15 de Agosto, logo do jantar comunitário.
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A Revolta co Povo Saharaui, participou em Carinho, nas Xornadas de Solidariedade ... deste 2007

A Revolta participamos, o passado 5 de Agosto, na Jornada de Solidariedade co povo saharaui organizada em Carinho. Á manhá amenizamos os jogos das crianças e elas entrárom em contacto coa nossa música; praticárom cos nossos instrumentos e dançárom coa alegria comum que surge quando há umha reuniom de crianças em qualquer ponto do planeta. Depois de compartilhar o jantar preparado polas familias de acolhida de Carinho, no mercado local, reunimo-nos no Auditório da vila marinheira para participar num festival de maxia, poesia e música, que contou ademáis coa participaçom do poeta local José Cagiao, Dani O Mago, Batuko Tabanka e a Rondalha de Carinho ....A Revolta quando subiu ao escenário já contava coa cumpricidade das crianças saharauis. Aproveitamos a ocassom para denunciar a injustiça que supom negar os seus direitos políticos a este povo "que o único que deseja é o que queremos todos os povos do mundo, viver em paz e em liberdade".
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GALERIAS FOTOGRÁFICAS DO EVENTO
[Clicar acima das imagens para ver os diapositivos]















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Enlaces relacionados:

A República Arabe Saharagui Democrática

Solidariedade Internacional co Sahara Ocidental

Noticias sobre o Sahara Ocidental

O povo Saharagui em Fotos
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terça-feira, 7 de agosto de 2007

A Revolta no Festival de Pardinhas 2007, para recolher assinaturas contra a ilegal e perigosa planta de gás de REGANOSA, que construi dentro da Ria

A Revolta no Festival de Pardinhas 2007, 4 de Agosto, para recolher assinaturas contra a ilegal e perigosa planta de gás que REGANOSA construi dentro da Ria de Ferrol.


Clicar acima da imaxem para ampliar e ver a Galeria de Diapositivos

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Enlaces relacionados:

PLANTA DE GÁS FORA DA RIA
Comité Cidadán
Ferrol-CAPE
Videoteca
Noticiario
Regadeles
galice.net
A Ría é Nosa
Aturuxo
Ferrolan@s.com
Plataforma Ártabra 21
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sábado, 30 de junho de 2007

A Revolta colaborou coa vecinhança da Gándara na Festa de Entrada do Verám

Centos de pessoas participárom na Festa de Entrada do Verám, nesta sexta-feira, 29 de Junho de 2007, organizada pola Associaçom Vecinhal da Gándara - Narom, no recinto do Local Social da Gándara.

Umha grande sardinhada e churrascada foi a escusa para reunir a centos de vecinhas e vecinhos do bairro da Gándara, do concelho de Narom, num acto de confraternizaçom e amizade. Centos de pessoas dérom-se cita no local social numha grande festa vecinhal e gastronómica, onde as gaitas e percussom do grupo de música tradicional da Revolta, "Ábrego do Couto", acompanhou perante toda a tarde-noite do acto festivo, numha actividade colaboradora coa Associaçom Vecinhal que já se vem mantendo desde o passado mês de Fevereiro, onde os ensaios da comparsa tivérom lugar no Local Social, assim como as posteriores reunions do nosso colectivo e colaborando na realizaçom da festa da primavera "Os Maios" de 2007.

Aguardamos que esta recíproca colaboraçom sega o seu curso e tenha a sua formulaçom mais compartida coa realizaçom dos obradoiros de "confecçom de trajes tradicionais" e de "informática para principiantes", no último trimestre deste ano 2007.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Lumeirada da Revolta 2007


O lume é o grande protagonista nesta noite meiga e de divertimento, onde celebramos a chegada do verám, na noite mais curta do ano.

Este ano 2007, como vimos fazendo desde 1997, A Revolta, organiza umha Lumeirada na Ribeira de Caranza, nas inmediaçons da Rua Cartagena, desde as 18:00 do dia 23 até as 03:00 hrs do 24 de Junho. Lumeirada, Música, Sardinhas, Chouriços,...

Nom faltes !

Nove veces há que saltar a fogueira recitando os benefícios que queres ou os males que queres espantar, para que cumpra o lume os seus poderes na noite meiga.

Algumhas e alguns saltam dizindo:

Salto por acima
do lume de Sam Xoam
para que nom me trabe
nem cobra nem cam.

A Revolta

segunda-feira, 18 de junho de 2007

A Revolta solidária co povo de Uruguai

A Revolta estivo presente, este domingo 17 de Junho, no Festival Solidário coas poboaçons que padecérom as inundaçons o passado mês de Maio em Uruguai. Festival que organizou a "Asociación Cultural E.P. Uruguay - Galicia", no bairro ferrolám de Santa Marinha. O grupo de música tradicional, da Revolta que provisionalmente leva o nome de "Abrego do Couto", animou o Festival junto á Murga uruguaia "Araca La Cana" que foi a protagonista da jornada, isso que só estava presente umha pequena parte da mesma, mas o seu ritmo contagiou tanto que chegou um momento no que toda a sala estava participando das suas cançons e movimentos.

Visita a galeria

segunda-feira, 14 de maio de 2007

A Revolta apoia a convocatória da Aso. Vec. San Xoan-Berton deste 17 de Maio de 2007, às 12 de meio-dia, à Praça de Rosália de Castro

O Dia das Nossas Letras
Começou-se a celebrar, quando ainda estávamos baixo a dictadura, em 17 de maio do 1963, coincidindo co centenário da primeira ediçom de Cantares Gallegos, de Rosalía de Castro. Desde entom a RAG dedica cada 17 de maio às Letras Galegas. É O dia da Língua Galega, da Língua própria da Galiza, através da sua manifestaçom literaria. Sem desmerecer a importáncia de que exista um Dia das Nossas Letras, para A Revolta, o dia da Nossa Língua, som cada um dos 365 dias do ano.

Cada ano dedica-se-lhe o dia das Nossa Letras a umha figura significativa da literatura galega. Este ano decidírom que fosse dedicado a Maria Mariño. Isto ajudará a que esta escritora seja conhecida e reconhecida a sua trajectoria literaria e obra, polo que nos podemos aledar, dum trabalho intenso que se fai nas escolas galegas e diversas associaçons por toda Galiza, para resaltar as Nossa Letras e às nossa figuras literarias. Mas isto nom evita que a nossa Língua na Galiza vaia perdendo falantes, ano trás ano, sem que até o de agora se esteja a evitar.

Dramático é o último informe sobre a nossa língua na Galiza, onde alertam de que até os nenos e nenas falantes en galego, deixam de utilizá-lo na medida que avançan nos cursos académicos. Todas e todos temos a responsabilidade de rematar com esta situaçom.

A língua Galega e o patrimonío cultural mais importante que temos, polo que devemos ponher todos os medios para conservá-la. Na Galiza existe um conflicto línguístico, desde há séculos, desde que se perdeu o poder político. Na longa noite de pedra da dictadura franquista, fôrom quarenta anos, de repressom ligüística, mas também de resistência.

Existem leis fundamentais que a reconhecem como língua própria da Galiza, mas o seu rango com respecto ao espanhol é inferior, nom há obriga de conhece-la. É POR ISSO POLO QUE REIVINDICAMOS QUE A NOSSA LÍNGUA, O GALEGO, A LÍNGUA PRÓPRIA DA GALIZA, SEJA A PRIMEIRA LÍNGUA, REIVINDICAMOS UM RANGO SUPERIOR PARA ELA NAS LEIS FUNDAMENTAIS, E QUE SE RECONHEÇA, NOM SÓ O DIREITO A USÁ-LA, SENOM O DEVER DE CONHECÊ-LA.

O melhor que podemos fazer pola Nossa Língua, é escrevê-la e falá-la, utilizá-la na nossa vida, na escola, na casa, no trabalho, diante da administraçom, na consulta do médico, nas festas, na discoteca, nos momentos do lecer, fazendo o amor, no mercado, nas cartas, nos telegramas, nos impressos oficiais, na declaraçom da renda, nos julgados, ..., dando-lhe um uso social, pessoal e político.

Este ano, secundamos o chamamento feito pola Asociación Veciñal de San Xoan-Bertón, que convoca a todas as associacións e pessoas que queiram, para que acudam este 17 de Maio, às 12 de meio-dia, à Praça de Rosália de Castro, para reivindicar a Nossa Língua, com manifestos, música, flores e poemas. A Revolta estará alí.

Na Galiza Sempre em Galego !!
Nós sempre em Galego é Ti ?
Terra de Trasancos, 14 de Maio de 2007

Arquivo sonoro do Blog de María, mestra de educación infantil. AVANTEBLOG
http://educainfantil.nireblog.com
VOGAR, poema de Maria Mariño na voz de Uxia Senlle:

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Os Maios 2007 na Gándara de Narom

Este ano 2007, A Revolta, colaboramos coa Associaçom Vecinhal da Gándara. Constrímos Os Maios na Praça da Gándara, desde pola manhá cedo fumos buscar froles e logo houvo um pequeno jantar. A primeira hora da tarde, crianças e maiores, começados a construír Os Maios e a música e cançons acomanhárom todo o dia.

Sessom de diapositivos dos Maios 2007

[Clicar no enlace ou acima da foto para entrar]
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sexta-feira, 4 de maio de 2007

O nosso colectivo colabora este ano coa Associaçom Vecinhal da Gándara, na construçom dos Maios, na Praça da Gándara em Narom

Na fotografia, os primeiros maios da Revolta em Canido no ano 1997.

O nosso colectivo colabora este ano coa Associaçom Vecinhal da Gándara, na construçom dos Maios, na Praça da Gándara em Narom.

Como vimos fazendo desde o ano 1997, celebramos a chegada da primavera, intentando recuperar umha antiga tradiçom como som "Os Maios". Dos maios só queda umha pequena mostra do que fôrom as festas participativas, onde toda a vizinhança participava dum jeito activo e com vida, agora as festas soem ser pasivas, feitas mercado onde a vizinhança é mera espectadora. Desde A Revolta pretendemos recuperar ese espaço social de participaçom, provocando sentimentos de colectividade, promovendo vínculos de uniom entre as pessoas que participamos.

A Revolta, sabe o difícil que é hoje em dia fazer participar á gente, fazê-la activa á hora de disfrutar numha festa, mais imo-lo intentar. A festa dos maios, neste caso vem representar a chegada da primavera e com ela as boas colheitas no campo, a natureza mostra todo o seu esplendor cumha explosiom de cores e vida, medra a lua no maio maiolo, e os dias tenhem mais tempo de luz, acortando-se as noites.

Este Sábado, a gente da Revolta, agruparemo-nos na Praza da Gándara, desde o meio-dia iremos em grupos para recolectar flores de todas as cores, o fiuncho e as xestas, jantaremos na propia praza, para a partires das cinco da tarde começar a montar "Os maios", sonaram as gaitas, pandeiretas, acordeom, cunchas, bombos e tambores. Cantaremos as nossas cantigas de Maio e outras da música tradicional e popular.

Os Maios na Gándara: 5 de maio de 2007, desde as 5 da Tarde

terça-feira, 1 de maio de 2007

Colaboraçom da Revolta coa CIG

A Revolta gravou para a CIG o Hino Galego e a Internacional que se estrenou este 1º de Maio de 2007, na manifestaçom que rematou no Cantom de Ferrol.

A gravaçom realizou-se nos estudos da associaçom DZine em Sam Sadurninho, na que participárom: Silvinha, Lupe, Agulhó, Ándre, Jose e Inácio.

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Os Maios na Gándara: 5 de maio de 2007

“Cúbrete de verde e canta”

"Fiuncho, carriza, laranjas, ovos, milho, flores, carqueixas, urces, carrabouxos e muita imaginaçom. Estes som os principais ingredientes dos "Maios", as construçons vegetais que a primeiros de Maio enchem as praças de toda Galiza para arredar de pestes, virus e males as colheitas. E, de passo, fazernos rir coas suas coplas.

A primeiros de maio a vegetaçom sae à rua em forma de "maio", umha construçom de diferentes formas feita com elementos vegetais em funçom da zona na que se elabora e que pode ser enxebre ou artístico. Os "maios" gestáronse para invocar o crecemento das plantas cultivadas e para protegelas de possíveis ameazas naturais, coma os ratos, toupas... ou os sobrenaturais, as sempre temidas meigas que cos seus poderes podem botar um "mal de olho" à colheita.

A Festa dos Maios tem a sua origem na prehistória quando os primeros habitantes preguntabam-se sobre essa força renovadora que cada ano, trás a época das chuvias e o frio fazia brotar a semente e revestia os campos de moitas cores."

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A morte do inverno
está sentenciada
fugírom as neves,
morreu a geada,

Parárom as choivas
já tempo lhes era !
pois fartas de água
estavam as terras.

Borrarom-se as néboas,
O ceio está claro...
axota a perguiza,
desperta-te Maio!,

Estende as orelhas,
escoita os falares
de velhos e velhas
em feiras e bares.

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Levamta-te Maio
que tanto dormiches,
passou o inverno
e nom o sentiches.

O maio maiado,
o maio do sol,
o maio das flores,
o maio do amor.

E venhem os maios
um ano tras outro
e as árvores todas
cheínhas de froito.

Ehi vem o Maio
Mainho é
Ehi vem o Maio
Coa festa em pé.

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Para fazer os Maios
temos que colher
um feixe de flores
e algo que dizer.

Para fazer o Maio
tivemos que roubar
flores e fiunchos
na horta do S.Blas.

Para fazer o Maio
tivemos que roubar
flores e fiunchos
na beira do mar.

Traemos fiunchos
ovos e mais flores
para este Maio
ter mil amores.

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Maio romeiro
bicou as campinhas
i en cada bicada
naceron florinhas.

Perfume de flores
pregom da gram festa
cançom que nos fala
da Nai Primavera.

Quando o papo seca
hai-no que molhar
cum grolo de vinho
e volver a cantar.

Já chegou o Maio
florido e galám
chegou tra-lo inverno
e antes do verám.

Enlaces de Interesse:


domingo, 18 de março de 2007

Autoconvocad@s para assistir a umha juntança e preparar as actividades para o que queda de ano 2007

A Revolta

Amigas e Amigos: pola presente carta quedamos autoconvocad@s para assistir a umha juntança e preparar as actividades para o que queda de ano 2007.

Ademais, algumh@as de nós queremos nessa reuniom apresentar algumhas propostas organizativas e de actividades.

A proposta de reuniom, a falta de ratificar neste jantar, seria para celebrar o Sábado 31 de Março, às 7 da Tarde no Local Social da Gandara.

ORDE DO DIA :

  • Calendário de actividades para o resto do ano 2007: Os Maios, Dia das Letras [?] Lumeirada, Samaim, Participaçom no Encontro Internacional de Embarcaçons Tradicionais [?], ...
  • Outras actividades: Obradoiro de Traxes Tradicionais [?], Grupo de Música e Canto [?], Como navegar por internet, como abrir um correio electrónico, como fazer um blog, ..., informática para principiantes [?].
  • Como organizar-nos ? : tesoureir@, local, legalizaçom [sim ou nom], ...
  • Utilizaçom do Local Social da Gandara.
  • Concurso para um novo símbolo ou logo da Revolta.
  • Estado das contas: ingressos, gastos e saldo.

Saúde e Liberdade !!
Terra de Trasancos, 18 de Março de 2007

sábado, 10 de março de 2007

Letras Antroido 2007

A MERDA ME VOU (A Santiago vou "Os Tamara")

Á merda me vou entre lapas caminhando
Na ria sem ameixas que pouco a pouco
vai-se enxurrando
Á merda me vou lexeirinha e fumeando
Já nom tenho futuro
porque Trasancos vai-se acabando
Asteleiros valeiros
e umha Megasa contaminando
Umha planta de gás que á nossa comarca
esta amenazando
Á merda me vou, a merda me vou
Que já me mandárom seja quem manda
Ou quem governou
Á merda me vou, á merda me vou
Seja desde Fene Ferrol ou Neda
Ou desde Narom.

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SOY GALLEGUISTA SOY GALLEGUISTA

Música: guadalajara guadalajara
Soy galleguista soy galleguistaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Soy galleguista como Feijooooooooooooooooooooo
Y cojo de rajo y bebo de orujo
Y me lallan los tojos
De silvera soy
Voy a Freijeiro por los carreros
Y llego a las Puentes y cojo y me voy
A mi nadie te me impone el gallego
Soy galleguista como
Feijooooooooooooooooooooo
Soy galleguista soy
galleguistaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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Os meninhos do meu bairro

Nom che tenhe garderia
E as nais tenhem que deixá-los
Cos avos todos os dias
E nom hai e nom hai Maruxinha
Umha escola para tua cativa
E nom hai e nom hai ai! Martinho
Garderia para o teu meninho
O Alcalde de Ferrol
Pensava que era melhor
A Festa universitária
Que a nossa educaçom
Agora já vou queimada
De tantos incumprimentos
Nom lhes chega cos maiores
Também enganan pequenos
E com isto queda dito
E com isto já me vou
Agardo que esta protesta
Nom quede numha cançom

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A PRAIA DE CARANZA Porto de Compostela "Os Tamara"

No bairro de Caranza
Um Benidor esta-se montando
Miles de banhadores
e algum biquini
O sol tomando,
E dá gloria de vê-los
Pouco a pouco torrando,
Debaixo das torretas
Miles de watios
Contaminando (bis)
Hai que faram agora
quando comprovem
que esses morenos
Nom som de raios uva
nem de solárium
Nem de Lorenço
Que som dos sumidoiros
Que enxurram coas mareas
E os mais de cem mil voltios
Que como um forno
esta-nos cozendo (bis)
Os dias fam-se meses
Os meses anos e no concelho
Pasam os concelheiros
E concelheiras e coma cegos
Nom miram para a praia
Com tam lindo paseio
Que com marea baixa
Apesta a xurro e
lança descargas
Que em noites as farolas
Brilham e vibram
Como de maxia
Hai que farám agora
quando comprovem
que esses morenos
Nom som de raios uva
nem de solarium
Nem de Lorenço
Que som dos sumidoiros
Que enxurram coas mareas
E os mais de cem mil voltios
Que como um forno
esta-nos cozendo (bis)

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Polo mundo
Música “Quem compra”

Minha comparsa
vai de queimada
com tanto lume
tanta antroidada
tanta antroidada
que hai polo mundo
uns vam com fame
outros cae-lhe o unto
Cae-lhes o unto
e mais os euros
outros traba-lham
e nom dam feito.
Na Casa Branca
seguem os mesmos
nom hai justiça
nom hai direitos
nom hai direitos
nem para Iraq
um bocadinho
de algo de paz
de algo de paz
e liberdade
e no petroleo poder mandar(e)
Com tanto lume e CO²
imos quedar
como chicharrons
como chicharrons
como esterquiera
assím o planeta
“pra” quem o queira
“pra” quem o queira
logo nom chore
se água nom bebe
e pam nom come
Os integrismos
seguem mandando
a deus pregando
e co pau dando
e co pau dando
dim-lhe ás mulheres
ti nom decides
ti es nenguém(e)
ti es nenguém(e)
a Igreja manda
todos som homes
de longas saias

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A REVOLTA TRAE QUEIMADA

A revolta trae queimada ................... o quê ?
Brincadeira da cabeça ................ por quê ?
Este ano se disfarça .................... de quê ?
De incéndio de sobremesa ....... com quê ?
Trae limom canha e açucar ....... pra quê ?
Pra fazer umha queimada .......... pra quê ?
Trae vinho lacom e grelos ... pra quê ?
Pra botar esta cantada ..........
Lumeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
À revolta arde-lhe o eixo ....... e quê !!!!!!! ??
À revolta arde-lhe o carro ..... e quê !!!!!!! ??
Lumeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
A Revolta - em pé de festa
A Revolta- lume na testa
A Revolta- faz brincadeira
A Revolta - lume e mangueira

lumeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee


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O P.P. VAI DE GUAY Música : Eu venho de Urughuai falando Inglés..........

O P.P. Vai de guay falando inglés ninguém o entende.
Arremanga-te estatuto arremanga-te.
A o Monte Pio vam fo a o Monte Pio vam fo vam forjar um estatuto
Anxo Tourinho e o mer, Anxo Tourinho e o mer, e o mercuriano Feijoo
P.P. di a naçom dos co P.P. Di a naçom dos co, dos compassados fungares
A passamos por o fo a passamos por o fo por o forno e a torramos.

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LUME EM PÉ DE FESTA.- Música maculele sâo Paulo

Oh boa noite com A Revolta boa noite
Oh bom dia com A Revolta é bom dia
No Antroido sempre em pé de festa
Lume na testa, apaga, e volta, e vira
Vimos a lume de queimada
A Terra quence, a fevre é global
E a Revolta, e a Revolta churruscada
vai pra ...Fene, Neda, Narom... e canta assim, e canta assim
Apaga o lume e dálhe canha eh!
E apaga a fevre da Terra e da-lhe canha eh!
E da-lhe canha a essa mangueira e da-lhe canha eh!
“cum” mércores de cinça chega e da-lhe canha eh!
De queimada em Neda de queimada por Narom em Ferrol de queimada
foi a Fene e recuncou
e recuncou vai recuncar
nunca mais lume laparadas nunca mais!!!!


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NO MEU CONCELHO Fum ao mercado(popular)

No meu concelho
fixérom umha ponte
passárom os carros
e anegou-se coma as fontes
Eu sacudim sacudim sacudim
mais a corrrupçom
nom deixava de subir
No meu concelho
fixérom umha praça
com muito cemento
“pra” que a herva alí nom nasça
retrouso
No meu concelho
vai umha pranta de gás
ainda com perigo
de que poida estoupar
retrouso
No meu concelho
“palangana”vam montar
e quitam o parque
e as crianças sem jogar
retrouso
No meu concelho
as empresas contaminam
hai umha enxurrada
que tod@s chamamos Ria
retrouso
No meu concelho
no bairro de Recimil
querem derrubar as casas
e cobrá-las a cen mil
retrouso
No meu concelho
no bairro de Canido
querem derrubar as casas
pangando-lhes meio “chico”
retrouso
No meu concelho
ao editor do Grupo Voz
dérom-lhe um gran prémio
porque nos deixa sem voz
retrouso
No meu concelho
carvalheiras quedam duas
e mais numha delas
querem já metelas “grúas”
retrouso
No meu concelho
dis que por Terra Galega
quere ir “pra” a alcaldia
um facha, ladrom e prea
retrouso
No meu concelho
dis que polo BNG
levam um hominho
que o que mais fai é calar
retrouso
No meu concelho
governa o PP
as obras que fam
nemgumha se tem de pé
retrouso

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A CHAMA DA REVOLTA maculele vc bebeu jurema

A “chama”- da Revolta
A chama já chegou
A “chama”- vai pra Neda
Ai, Narom Fene Ferrol
Apaga a lapa
Que a Revolta já chegou
De queimada e de mangueira
De quadrilha, de extintor
E já nom fam chascarraschas
Agora as cunchas di Pais
Fam, churrasca, churrasco
De Ortigueira até Verím.
Escuto a queixa a vecinhança
Baixou o lobo
O xabarím ven-me roubar
Baixou o corço e o raposo
A fame mora nos eucaliptais.
O lele aquí se vê
Já nos imos a apagar
O lele aquí se vê
Nos imos sem pagar
Aquí se vê Revolta de festa em pé
Aquí se vê Revolta de festa em pé
Já se vê volta de festa em pé
Já se vê volta de festa em pé
Já se ve com pote do revés
Já se vê festa de pote em pé...................... ..infiniiiiiiitas e espontáneas cousas que se podam ver no momento.

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Um eucalipto

Um eucalipto
dous eucaliptos
três eucaliptos e um milhar
som conseqüência
da incompetência
da politica forestal
e cada ano
voltam as lapas
o verde em preto vam virar
olha A Revolta
disso nom gosta
e da mangueira vai tirar.
A moda no verám
é o Galiza lume show
na mao um ventolím
e na outra um extintor,
enguedelhando todo
a mangueira de Feijoo
o pp apaga o lume
com zapatos de charol.
Vai A Revolta
já vai queimada
de voluntária nom dá mais
e segue a pista
de lapa em lapa
de tanto lume forestal.
E cheira a mafia
goma queimada
dos zapatinhos de Feijoo
das madereiras,
das constructoras
dos fabricantes do extintor
A moda no verám....................
Uffffffffffffffffffff,

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Contributo para os recursos do Comité de Emergência para a Ria de Ferrol

A Assembleia da Revolta decideu ingressar o que nos dérom por participar no Enterro da Sardinha no bairro de Ultramar, na conta do Comité Cidadám de Emergência para a Ria de Ferrol, para contribuir a pagar o custe duns peritos técnicos, para poder continuar cos contenciossos que estám abertos contra a instalaçom da planta de gâs que está construindo REGANOSA dentro da Ria.

Planta de gas, Fora da Ria !!