segunda-feira, 14 de maio de 2007

A Revolta apoia a convocatória da Aso. Vec. San Xoan-Berton deste 17 de Maio de 2007, às 12 de meio-dia, à Praça de Rosália de Castro

O Dia das Nossas Letras
Começou-se a celebrar, quando ainda estávamos baixo a dictadura, em 17 de maio do 1963, coincidindo co centenário da primeira ediçom de Cantares Gallegos, de Rosalía de Castro. Desde entom a RAG dedica cada 17 de maio às Letras Galegas. É O dia da Língua Galega, da Língua própria da Galiza, através da sua manifestaçom literaria. Sem desmerecer a importáncia de que exista um Dia das Nossas Letras, para A Revolta, o dia da Nossa Língua, som cada um dos 365 dias do ano.

Cada ano dedica-se-lhe o dia das Nossa Letras a umha figura significativa da literatura galega. Este ano decidírom que fosse dedicado a Maria Mariño. Isto ajudará a que esta escritora seja conhecida e reconhecida a sua trajectoria literaria e obra, polo que nos podemos aledar, dum trabalho intenso que se fai nas escolas galegas e diversas associaçons por toda Galiza, para resaltar as Nossa Letras e às nossa figuras literarias. Mas isto nom evita que a nossa Língua na Galiza vaia perdendo falantes, ano trás ano, sem que até o de agora se esteja a evitar.

Dramático é o último informe sobre a nossa língua na Galiza, onde alertam de que até os nenos e nenas falantes en galego, deixam de utilizá-lo na medida que avançan nos cursos académicos. Todas e todos temos a responsabilidade de rematar com esta situaçom.

A língua Galega e o patrimonío cultural mais importante que temos, polo que devemos ponher todos os medios para conservá-la. Na Galiza existe um conflicto línguístico, desde há séculos, desde que se perdeu o poder político. Na longa noite de pedra da dictadura franquista, fôrom quarenta anos, de repressom ligüística, mas também de resistência.

Existem leis fundamentais que a reconhecem como língua própria da Galiza, mas o seu rango com respecto ao espanhol é inferior, nom há obriga de conhece-la. É POR ISSO POLO QUE REIVINDICAMOS QUE A NOSSA LÍNGUA, O GALEGO, A LÍNGUA PRÓPRIA DA GALIZA, SEJA A PRIMEIRA LÍNGUA, REIVINDICAMOS UM RANGO SUPERIOR PARA ELA NAS LEIS FUNDAMENTAIS, E QUE SE RECONHEÇA, NOM SÓ O DIREITO A USÁ-LA, SENOM O DEVER DE CONHECÊ-LA.

O melhor que podemos fazer pola Nossa Língua, é escrevê-la e falá-la, utilizá-la na nossa vida, na escola, na casa, no trabalho, diante da administraçom, na consulta do médico, nas festas, na discoteca, nos momentos do lecer, fazendo o amor, no mercado, nas cartas, nos telegramas, nos impressos oficiais, na declaraçom da renda, nos julgados, ..., dando-lhe um uso social, pessoal e político.

Este ano, secundamos o chamamento feito pola Asociación Veciñal de San Xoan-Bertón, que convoca a todas as associacións e pessoas que queiram, para que acudam este 17 de Maio, às 12 de meio-dia, à Praça de Rosália de Castro, para reivindicar a Nossa Língua, com manifestos, música, flores e poemas. A Revolta estará alí.

Na Galiza Sempre em Galego !!
Nós sempre em Galego é Ti ?
Terra de Trasancos, 14 de Maio de 2007

Arquivo sonoro do Blog de María, mestra de educación infantil. AVANTEBLOG
http://educainfantil.nireblog.com
VOGAR, poema de Maria Mariño na voz de Uxia Senlle: